# Terminologia
Termo | Descrição |
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macOS | Sistema operacional da Apple baseado em UNIX, usado em computadores Mac e o que faz do Mac um Mac (opens new window). |
Windows | Sistema operacional proprietário da Microsoft que é usado e suportado em uma enorme gama de dispositivos (permaneça nele se não quiser ter dor de cabeça). |
Linux | Familia de sistemas operacionais de código aberto similares ao UNIX, baseado no kernel Linux, lançado originalmente em 17 de setembro de 1991 por Linus Torvalds. Geralmente o kernel Linux é empacotado em uma distribuição Linux. Lembre-se que, embora o macOS e o Linux sejam baseados em UNIX, ambos são bastante diferentes. |
Distros | Abreviação em inglês de "distribuição". Distros Linux são a forma como o Linux é distribuido. No entanto, quando o assunto é macOS, distros são instaladores do macOS empacotados com um punhado de ferramentas que não são da Apple. Não utilize distros macOS. |
Hackintosh | É o processo de instalação do macOS em um PC. Observe que hackintosh não é o sistema operacional. Também pode se referir ao PC que foi "hackeado" para conseguir executar macOS. Exemplo: "Eu instalei o macOS nesse PC com Windows, portanto eu tenho um hackintosh. Mas eu NÃO instalei 'hackintosh'." Em português do Brasil, também é aceitável dizer "Eu fiz um hackintosh." ou "Eu montei um hackintosh.", usando a palavra como sinônimo de PC ou computador. |
Bootloader | Software que carrega um sistema operacional, geralmente feito pelos criadores do mesmo sistema. Tecnicamente, o OpenCore não é um bootloader per se (veja a definição de gerenciador de boot mais abaixo). O boot.efi da Apple, na verdade, seria o bootloader do Mac e de um hackintosh. |
Boot Manager | Ou gerenciador de boot, é o software que gerencia bootloaders. Existem vários: Clover, systemd-boot, OpenCore, rEFInd, rEFIt... Geralmente são responsáveis por preparar o sistema para receber o bootloader de fato. |
Termo | Descrição |
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OpenCore | A grande novidade no cenário hackintosh, criado com segurança em mente pelo time Acidanthera (opens new window). Inicializa mais rápido e é mais leve do que o Clover. Dá muito mais trabalho para configurar, porém suporta muito mais recursos de maneira nativa do que o Clover (como hibernação, FileVault 2, atalhos de teclado durante o boot, entre outros). |
Clover | Um bootloader agora considerado legado com o lançamento do OpenCore. Este guia não abordará usos deste software. |
ACPI | A Interface Avançada de Configuração e Energia (ACPI é a sigla em inglês) fornece um padrão aberto que os sistemas operacionais podem usar para descobrir e configurar os componentes de hardware de um computador. Mais sobre isso será discutido neste guia no futuro. |
DSDT/SSDT | Tabelas presentes na ACPI que descrevem os dispositivos e como o sistema operacional deve interagir com eles. Ex.: colocar o computador em modo de Suspensão, acordá-lo, trocar as GPUs, portas USB. |
.AML | O formato de arquivo compilado da ACPI e o que o seu computador executará. .DAT é também outra extensão com o mesmo exato uso. |
.DSL | O código fonte da ACPI. É o que é editado e compilado para o computador. NÃO CONFUNDA este formato de arquivo com o.ASL . |
Kexts | Também conhecidas como extensões de kernel (kernel extensions), são os drivers do macOS. São utilizadas para realizar diferentes tarefas como controlar dispositivos ou, no caso de hackintoshes, aplicar patches no sistema, injetar informações e executar tarefas. Kexts não são a única parte de um bom hackintosh, porque são comumente usadas em conjunto com patches de ACPI e outras correções. |
BIOS | O Sistema Básico de Entrada e Saída é o firmware usado para realizar a inicialização do hardware durante o processo de boot (ligar o computador) e para fornecer serviços em tempo de execução para os sistemas operacionais e programas. O firmware de BIOS vem pré-instalado na placa do sistema de um computador pessoal e é o primeiro software a ser executado quando o computador é ligado. É um software legado, que foi feito lá trás nos anos 70 e ainda é usado atualmente devido a sua maturidade. Embora seja um sistema, no masculino, esta tradução usará sempre "a BIOS", no feminino. Culpa do deomkds, brigue com ele aqui (opens new window). |
UEFI | O Unified Extensible Firmware Interface (UEFI), em português Interface Unificada de Firmware Extensível, é uma especificação que define uma interface de software entre o sistema operacional e o firmware da plataforma. UEFI pretende substituir a interface de firmware do Sistema de Entrada/Saída Básico (BIOS), presente em todos os computadores pessoais compatíveis com o IBM PC. UEFI pode suportar diagnósticos remotos e reparação de computadores, mesmo sem outro sistema operacional instalado (fonte: Wikipédia). Este guia usará sempre "a UEFI", no feminino. |
UEFI Drivers | Como qualquer outro sistema operacional, a UEFI possui drivers que são carregados pelo Clover ou pelo OpenCore. Eles também têm o propósito de carregar dispositivos ou executar outras tarefas, como carregar partições HFS+ com o HfsPlus.efi , aplicar patches no boot.efi do macOS e assim por diante. É possível encontrá-los como Drivers do Clover ou Drivers do OpenCore , mas todos são drivers UEFI. (Importante: somente use os drivers que foram feitos para um bootloader específico. Mais informações podem ser encontradas aqui: Convertendo do Clover (opens new window)). |
Termo | Descrição |
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EFI | Pode denotar duas coisas: - O firmware dos Macs, que é a mesma coisa de UEFI, mas bastante modificados e portanto não tão universais. - A partição do disco que armazena o software lido pela UEFI para carregar sistemas operacionais (como o bootloader do Windows) ou aplicativos UEFI (como o OpenCore). É formatada em FAT32 e possui o ID EF00 (em hexadecimal). Pode ser chamada de ESP ou SYSTEM e geralmente possui um tamanho que varia de 100MB a 400MB. No entanto, o tamanho não reflete em nada. |
MBR | Um Master Boot Record (MBR), em português Registro Mestre de Inicialização, é um tipo especial de setor de inicialização no início de dispositivos de armazenamento em massa particionados de computadores, como discos fixos ou unidades removíveis destinadas para uso em sistemas compatíveis com IBM PC e demais. O conceito de MBRs foi introduzido ao público em 1983 com o PC DOS 2.0. O MBR armazena as informações sobre como as partições lógicas, contendo sistemas de arquivos, são organizadas nessa mídia. O MBR também contém código executável para funcionar como um carregador para o sistema operacional instalado - geralmente passando o controle para o segundo estágio do carregador ou em conjunto com o registro de inicialização de volume (VBR) de cada partição. Esse código MBR é geralmente chamado de carregador de inicialização (boot loader). (fonte: Wikipédia). Este formato é usado em configurações legadas/BIOS. O formato MBR aceita um tamanho de disco máximo de 2TiB e um total de 4 partições primárias. |
GPT | Tabela de Partição GUID (do inglês GUID Partition Table (GPT)) é um tipo padrão de layout de tabela de partição usado em um dispositivo de armazenamento físico, como uma unidade de disco rígido ou uma unidade de estado sólido, usando um identificador único global chamado de GUID. Embora seja parte do padrão Unified Extensible Firmware Interface (UEFI), ela também é utilizada em alguns sistemas BIOS devido às limitações da tabela de partição MBR (Master Boot Record), que usam 32 bits para armazenamento do LBA (endereçamento de bloco lógico) e informações de tamanho em um setor de disco de, tradicionalmente, 512 bytes. (fonte: Wikipédia). Geralmente este é o formato de disco que deve ser utilizado em um sistema UEFI. |
Termo | Descrição |
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EC | O Embedded Controller, que faz a comunicação entre a placa principal e os periféricos integrados como as teclas de função, as portas e a bateria. |
PLUG | Permite que o XCPM, Apple XNU Power Mananagement ou Gerenciamento de Energia do XNU, inicie e garanta um controle melhor do processador. Suportado somente a partir de CPUs Haswell. |
AWAC | É o ACPI Wake Alarm Counter Clock; o relógio interno da placa. Contrasta com o Real-Time Clock (RTC). O macOS não consegue se comunicar com os relógios AWAC, por isso precisam ser corrigidos. |
PMC | O Power Management Controller ou Controlador de Gerenciamento de Energia. Em placas mãe B360, B365, H310, H370, Z390, as OEMs esqueceram-se de mapear essa região e por isso é necessário usar a SSDT-PMC para evitar uma falha de página (opens new window). |
PNLF | Luz de fundo da tela interna. O macOS usa esse dispositivo PNLF para enviar e receber as informações do controle de brilho. |
XOSI/_OSI | O _OSI é usado para determinar qual sistema operacional está sendo iniciado. Renomear para XOSI permite enganar o hardware para pensar que está executando um sistema operacional diferente, ativando certas funções e estados que talvez só estivessem disponíveis para somente um sistema, como o Windows. |
HPET | É o High Precision Event Timer ou Temporizador de Evento de Alta Precisão. Os sistemas operacionais o utilizam para determinar como comunicar com os dispositivos (IRQ). O macOS consegue ser bastante enjoado com a maneira como os dispositivos são configurados, portanto às vezes é preciso corrigir o HPET. |
RHUB | É a Raíz do Hub USB, onde as portas são definidas. Se certas definições estiverem faltando aqui, as portas USB podem não funcionar no macOS. |
IMEI | É o Intel Management Engine Interface, que lida com tarefas diversas. No macOS, a Apple depende do IMEI para a aceleração gráfica em GPUs Intel. Se utilizar um ID desconhecido (como acontece ao usar um processador Sandy Bridge em um chipset série 7), o macOS não será capaz de encontrar o IMEI para ativar a aceleração gráfica. |
UNC | É o Uncore Bridge, similar a Ponte Norte (North Bridge). Ele gerencia muitas funções relacionadas ao cache. Em muitos casos, as OEMs definirão este dispositivo na ACPI, mas de forma não funcional. O macOS é incapaz de lidar com situações desse tipo. |
SMBS | É o System Management Bus, usado para permitir que dispositivos se comuniquem facilmente entre si. |